quarta-feira, 13 de maio de 2009

BOOMBOX!

Modéstia a parte, mas confesso que hoje sinto que sou uma pessoa melhor. Não que eu tenha mudado radicalmente, mas acho que agreguei certa calma e complacência ao meu radicalismo.



Você já assistiu aquela cena onde o perito vai tentar desarmar uma bomba, dentro de um aparato, com roupas especiais e de repente, "Booom!" A bomba explode na cara dele???, mesmo sem danos maiores, houve falha, houve problemas...

Por um instante eu senti isso mesmo. A bomba explodiu. Fiquei atordoado, senti o deslocamento de ar jogar meu corpo para trás. Senti os ouvidos surdos, a terra fugindo aos pés, revivi sorrisos, lágrimas, alegrias, tristezas, tudo em milésimos de segundo.

Isso foi sim, em menos de um segundo, entre o fim de uma inspirada e uma batida cardíaca; mas passei mais de horas pensando em tudo. Tem várias coisas que eu ainda não assimilei, mas o resultado, à curto prazo, é satisfatório. Apesar de tudo, a bomba mesmo explodida não oeferece mais perigo e ninguém está gravemente ferido.

Já não tinha paixão, tão pouco mágoas, e por certo, não havia esperança e nem vontade, muito menos necessidade de explicações, nem perguntas, nem respostas. Existia um ímpeto impar imprudente insistindo na incoerência, ou simplesmente, uma necessidade.

Necessidade de ouvir, de sorrir, de tocar, e de saber que se perdeu muito sim, porém, não existe necessidade latente de se negar tudo de bom que aconteceu e nem de arrastar magoa ou culpa por erro alheio.

Pela primeira vez na vida percebi a diferença entre encerrar um capítulo dando continuidade a uma boa história e, encerrar um livro matando todos os protagonistas.
Conhecimento sincero, fruto de alguma coisa verdadeira que não vem ao caso dar rótulo, mas enfim, prevalece a amizade e o bom senso.

Poderia escrever muito mais a esse respeito, mas a falta de explicação é um conforto, ou como eu sempre digo: A Ignorância é uma benção!

Continuo em lua de mel, aperta o play e deixa rolar, mas tem que ser ao som de Bellrays... Não vou indicar uma música, mas esse cd de 98 é foda. “Vital Gesture Records”

2 comentários:

Ana Cláudia disse...

boombastic!
HUIAhIUAHiuHiuHAUi

Thays disse...

"Pela primeira vez na vida percebi a diferença entre encerrar um capítulo dando continuidade a uma boa história"

VOCÊ FALA DE MIM AGORA?