domingo, 30 de setembro de 2007

Los Tiempos Cambiam




“Querido diário acabo de completar 30 horas acordado. Confesso que existe alguma culpa no meu comportamento, todavia, estou tomando um “remedin” para acertar meu metabolismo, por conseqüência, ter sono na hora certa.”

Mas que foda, hein?

RELAX SOUND SYSTEM, a balada de sexta, foi uma das melhores festas dos últimos tempos. Larguemos a falsa modéstia, eu também discotequei, e achei muito do caralho... Baxei a cabeça e tinha lá algumas pessoas na balada, quando eu acabei de tocar o bagulho tava virado em gente... 4 horas depois ainda tinha gente chegando. Foi muito style. Agora fechou o esquema, toda sexta RELAX $$...




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Mas meu fim de semana já tinha começado na quinta - EXPOSIÇÃO DE QUADROS do Muralista Miguel Hachen, no Porto Canoas – curtindo o por do sol nas Cataratas do Iguaçu, muito bem acompanhado... Evento muito legal, de quebra, ganhei o direito de reproduzir uma das obras no meu couro. Isso ae, to pensando em fazer uma tatuagem desse trampo. O foda mesmo que essa quinta acabou as 9 da manhã de sexta, com mais ou menos 30 minutos de sono.

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DEL FUNKY – É difícil você conciliar boa música e festa, geralmente musica de festa é burra, mas o DEL FUNKY esta com essa proposta! Funk de Bamba, cheio de malandragens, bem sincero, mas com a proposta mais festeira possível.

Noites intensas, cheias de cenas e personagens, mas sobretudo, cheia de amigos. Se eu fosse fazer uma lista da galera que deu as caras nesse final de semana eu ia acabar esquecendo uma galera, mas esse é o espírito.

DIA 12 DE OUTUBRO a gente vai agilizar a tradicional festa pra arrecadar brinquedos e alimentos pra galerinha do LACA – Del Funky, Pro.jet.in, e os DJ´s de sexta já estão confirmados...

DIA 11 DE NOVEMBRO tem Madball em Curitiba, eu já fui convidado a ficar lá uma temporadinha... e acho que vai rolar. Mudança de planos, eu pretendia ir pra Machu Pichu, dae decidi ir pro Rio, mas... LOS TIEMPOS CAMBIAM!

Eu sei que eu não to 100% certo, mas também não to todo errado!

A SEGUIR: CENAS DOS PRÓXIMOS CAPITULOS!

sábado, 22 de setembro de 2007

Olha a chuva! E não é mentira.



Pudera, com certeza foi uma semana de derreter miolos em Sol do Iguaçu. Dias extremamente longos e noites abafadas, onde o vento parecia sair do bico de uma chaleira prestes a ferver.

E justo hoje, entre as comemorações do dia da arvore (22/09) e a entrada oficial da primavera, quando os escoteiros de diversos grupos da região haviam planejado o plantio de 2 mil mudas de arvores, caiu o maior pé d´água.

Pena não ter uma foto minha, de windbreak, bermuda e coturno, completamente ensopado, correndo na lama. Mas garanto que foi divertidíssimo!

Entre alguns amigos escoteiros, algumas autoridades, muita chuva, muita lama, ainda rolou a oportunidade pro Prancha filar um cachorro quente. Pode isso? A mulecada lá, na chuva, plantando arvores, passando frio, e me chega lá o tiozão barba pra roubar um pão com salsicha. Muita cara de pau.

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MUDANDO DE ASSUNTO!

Balada certa a de ontem a noite! Piscina do Hotel Salvatti, sonzera style, galera bacana, e uma vista bem diferente da Foz Urbana que a gente não é acostumado a dar atenção. Vacilo meu não ter colado de câmera em punho, porque o céu avermelhado tava recortando os prédios do centro da cidade, luzes baixas em volta da piscina e muito ar fresco.

Segundo consta a balada ta confirmada pra todas as sextas. Tomara que vire mesmo! Reza a lenda que até um X-Di vai rolar por lá... Fiquei afim mesmo!

Hoje a noite tem mais, to a perigo e nós vamos cair no Paraguai, coisa e tals. To vasculhando um baú de novidades musicais..




Buenas, hoje a tarde acho que ainda vou dar uma palestra, mas depois de um banho morninho e o macarrão da mamãe deu uma puta preguiça até de escrever!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Só bem pior foi não sentir medo algum


“Não exitar, não voltar atrás, Eu tenho que faze-lo. Não tenho outra opção. Tenho que fazer o que eu tenho que fazer pelo crew”

Fim de semana loco. Sexta-feira depois do ensaio não prometia nada, no máximo, umas risadas, mas...


Chega de ensaios e ensaios sobre meus ensaios. Artilleria Pesada no palco! Que parada doida. Depois de praticamente 2 anos, depois de muitas águas rolarem, depois de muitas músicas perdidas... O mais louco mesmo é ver que tudo mudou tanto, mas a essência de tudo é muito igual: Amizade, Lealdade, Respeito e União....

Antes de sábado costuma vir sexta, e nem sei o porquê d´eu comecei a história do fim de semana ao contrário.

Sexta-Feira destino CDE – Colamos na choperia: Velo, Michelly, Mr, Prancha e nossa nova velha amiga Lili, também já conhecida como “A menina pastora louca”. Buenas, essa “é uma história tri, porque a guria ta vindo morar pra cá”, e vai ficar fula quando descobri que eu já apelidei ela...

Fudeu, eu e a minha boca grande de tomar energético... Tive que arrastar o pé dançando uns covers “daquele” tributo ao Bob Marley... Dos males o menor, curtimo até tardinho..

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Sábado pela manhã, depois de 2 horas de sono, lá tava eu, dando palestra pra professores e aprendendo a fazer sabão com óleo de fritura saturado... Foi bacana, bem bacana alias, vivendo e aprendendo...

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A noite, depois de um pouco de expectativa e de bastante propaganda foi a estréia da Artilleria Pesada. Braços e pernas voando, palavrões atingindo ouvidos sensíveis... Caralho. É como acordar depois de uma noite muito longa...

Domingo foi dia de acordar cedo de novo e aproveitar pra fazer umas muambas! Nem vou fazer a propaganda do brinquedinho novo pra não fazer inveja.

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Segunda é sempre segunda... Sai de casa atrasado pra dar palestra, levei um bolo, e comecei a me empenhar pra minha próxima viagem... mas depois a gente fala dessas piras todas. A única coisa que eu posso te afirmar agora é que “Bem pior é não sentir medo algum”.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Muse sick-n-hour mess age




Tem dias que cada 3 palavras se aglutinam em forma de refrão. Cada pensamento pede sua melodia, mas claro que falo de guitarras distorcidas, bateria rápida e cadenciada, com frases combinadas.

Frases combinadas, pouts! Essa é minha sina. A 1ª com rima com a 4ª e a 2ª rima com a 3ª, aprece até brincadeira. Não fale besteira, rime a 1ª logo com a 3ª e faça da 4ª a escrava da 2ª, não rimou? Mas que vagabunda!

Já passei por isso. Fazer as letras de musica observando as métricas, silabas tônicas, abusando dos contra-tempos mas cuidando sempre da coerência; por mais mal educadas que fossem, cuidando para que o posicionamento político fosse contundente. Afinal de contas foi assim que eu aprendi com os grandes mestres.

É uma mistura de rap, com algo de mpb, apoiado em horas a fio de Jazz, que soa como uma serra elétrica atirada contra um poste, muito bem acondicionado dentro de um pote casca-grossa, que a gente carinhosamente chama de hardcore.

Muse sick-n-hour mess age! Me peguei pensando algumas, letras cada uma com mais de mil palavras, abusando de sinônimos, detalhando cada detalhe do pensamento que deixa evidente as razões pelas quais eu liguei o computador para escrever, e assim, me peguei tolhendo o óbvio! Embalei nas melhores frases o momento mágico da raiva.

É verdade que muito, mas muitíssimo, de tudo o que eu já aprendi até hoje se deve a música. É possível aprender um pouco de tudo escolhendo bem o que se vai escutar: Política, história, auto-conhecimento, valores, filosofia...

Mas em tempos nos quais o que mais se vende são rótulos e pseudo-amores senti a necessidade de deixar a raiva falar um pouco mais alta. Frases simples, curtas, diretas, objetivas, muito mal educadas, que não escondem o momento de indignação, que não mascaram as dúvidas, que não dissipam o medo. Deixo a coerência de lado pra expressar um sentimento...

FOZ DO IGUAÇU NO AR FILHO DA PUTA!
ARTILLERIA PESADA
FRONTEIRA STYLE
HARDCORE

Percebo a injustiça de não estar devolvendo à musica tudo aquilo que recebi, nem em conteúdo, nem em forma, e tenho comigo o compromisso de, em breve, voltar a usar alguns padrões e um tanto de dialética, mas no momento quero fazer uso do meu direito de gritar palavras de ordem pra saber quem ainda está deste lado da corda.*

Pra quem pensa que sabe de tudo: Desordem, Caos Nuclear, Tumulto, Rataplã, Picumã, Screams of Hate, DDT, Punish, Inercia, a nossa linhagem vem de longe...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Dance, Muther Fucker Dance!

Mais um vídeo do Del Funky, onde da pra curtir bem a performance do S3T Dancer Anônimo!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007



PRIMEIRO VÍDEO DO DEL FUNKY!!


SUCK MY KISS!!!

Gravado na Praça do Mitre Ontem (domingo, 10) na volta do projeto Praça em Movimento, da Casa do Teatro!

sábado, 8 de setembro de 2007

Babylon by Gus!

Foto da Convenção de Tattoo de Cascavel



“Um vazio, vazio de pessoas cheias; ou cheio de pessoas vazias, não sei o que ta acontecendo”

Gustavo “Black Alien”, de Niterói, ou Nikiti como chamam os nativos da vizinha que se confunde com o Rio de Janeiro, foi o protagonista de cenas muito distintas na noite de ontem.

Com um excesso de humildade pouco peculiar no ramo do “show business” Black Alien entra no palco desapercebido, e começa seu show sem fazer estardalhaço, poucos dos presentes notaram de pronto que o show já começara antes até, com algumas improvisações, e mesmo depois de começar a apresentação pra valer algumas pessoas ainda olhavam desconfiadas com aquela expressão de “é esse o cara?”

A química “músico x platéia” foi desastrosa, no melhor estilo ácido x água. Poucos metros a minha frente, na turma do gogó, uma menina e seu namorado forçavam o mesmo passo de dança em todas as músicas e nos intervalos delas também (sic). Black Alien também não se empolga, senta no palco, logo de cara esvazia um bolso de sucessos e emenda varias improvisações.

Longe de mim criticar a performance do rapper. Black Alien é muito bom, entre Raggas, Raps, vinhetas de Ice T, NWA, Public Enemy, Eric B e Rakkin entre outros, o cara mata o show brincando, o DJ Castro também ajuda muito, scratchs bem definidos, colagens muito bem feitas. O Show é bom, muito bom, mas não contagia nem os artistas e nem a platéia.

Da minha parte fiquei ali parado, hora admirando maravilhado a facilidade com que o homem rima, hora emputecido com o tal vazio. “Acho que não é o tipo de lugar pro tipo de publico pro tipo de balada pra esse tipo de música” pensava eu.
Mas acho que não fui apenas eu que fiquei com essa sensação.

Black Alien sai do palco, e deixa pra traz apenas a impressão de ser um excelente profissional - sai na surdina - da mesma forma que entrou, sem agradecimentos, sem estardalhaço.

Fim da balada, pelo menos pra maioria dos poucos presentes.

Frase estranha né? Mas se antes tinha pouca gente, agora sobraram pouquíssimos. Dj Caê volta para as pick ups, e eu acabei me ligando em 220. Acho que a cara da balada era aquela dali, bem roots!

Entre uns passinhos de reggae e uns copos de refrigerante a gente vai curtindo até que o Black Alien volta pro palco, agora sem compromisso nenhum. A balada que já tinha acabado acaba virando um Sound System. Caê vai jogando ritmos e Black Alien faz Dubs, raggas, scratchs, raps, reggaes...

Ali, naquele momento, a parada rolou! Black Alien queria apenas um pouco de diversão, totalmente sem compromisso. Caê matou a vontade de discotecar uma Sound System, parada que eu sei que ele ta afim a muito tempo. O público que ficou acabou curtindo muito mais esse final de balada do que o resto da noite.

Eu, Digão-todo-duro, dancei pra caralho. Ficamos ali até todo mundo pedir pelamor de deus pra gente cair fora. Os garçons já tinham amontoado as cadeiras e varrido o salão. E nós lá dançando. O bar já tinha fechado. E nós lá dançando. Black Alien cansou e foi embora. E nós lá dançando. Quando fomos pro caixa os segurança já estavam espumando de raiva. Adivinha só? E nós lá, dançando!

Balada Stylera mesmo. O role depois e as tais “cenas da noite” rendem outras histórias, mas hoje não rola de escrever tudo... por que hoje é sábado...