Porque uma bola na trave ao 45 do segundo tempo tem gosto de gol contra
O primeiro roque
Marginal, fugindo pela tangente, ofegante,
vendo o rei adiar sua queda por um turno;
O primeiro Flare
Sentindo o mundo parado e os pés nas nuvens
Ouvindo mudo o grito o velame;
O primeiro soco
O beijo, o tombo, o silêncio
E todos os outros quase...
Porque um roque, não é um xeque.
Um flare... Um flare é sempre um flare, mas não tem cheiro de gasolina
Um soco não é uma briga.
Um beijo não é um namoro.
Um tombo não é... Um tombo é só um tombo.
O silêncio não é a falta de barulho.
Mas uma bola na trave aos 45 do segundo tempo faz a torcida sair do estádio revoltada,
Na derrota, no empate ou até na vitória.
É o grito que embarga a garganta,
a ultima alegria do jogo,
é o meio pulo contido com punho cerrado que logo vira um afago penteado
ou coceira na barba...
É o gesto perdido.
(Renovando a discoteca ao som de - Rita Reys At The Golden Circle Club, Stockholm 1963 – EASY TO LOVE)
O primeiro roque
Marginal, fugindo pela tangente, ofegante,
vendo o rei adiar sua queda por um turno;
O primeiro Flare
Sentindo o mundo parado e os pés nas nuvens
Ouvindo mudo o grito o velame;
O primeiro soco
O beijo, o tombo, o silêncio
E todos os outros quase...
Porque um roque, não é um xeque.
Um flare... Um flare é sempre um flare, mas não tem cheiro de gasolina
Um soco não é uma briga.
Um beijo não é um namoro.
Um tombo não é... Um tombo é só um tombo.
O silêncio não é a falta de barulho.
Mas uma bola na trave aos 45 do segundo tempo faz a torcida sair do estádio revoltada,
Na derrota, no empate ou até na vitória.
É o grito que embarga a garganta,
a ultima alegria do jogo,
é o meio pulo contido com punho cerrado que logo vira um afago penteado
ou coceira na barba...
É o gesto perdido.
(Renovando a discoteca ao som de - Rita Reys At The Golden Circle Club, Stockholm 1963 – EASY TO LOVE)
Um comentário:
eu gosto!
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