domingo, 21 de junho de 2009

Uma em dez!

Querido e-terapeuta... Na verdade este é o quarto ou quinto texto que eu comecei a escrever para postar aqui. Os outros, tal qual esse aqui, tratando de assuntos muito particulares, mas esse, creio eu, sobreviverá à gestação literária.


D.M.S.
MEU AMOR É MUSICA, MAS A PAIXÃO É HARDCORE

Estou comemorando por esses dias meus 10 anos de palco. De “gosto” pela música são pelo menos 20, mas de “guerra declarada” são 10 longos anos. Cheguei a prepara um texto enorme, falando sobre o dia que eu conheci Public Enemy, sobre as dificuldades de se conseguir matériais das bandas que se lia nas revistas de rock no começo dos anos 90, sobre as camisetas de fundo de quintal e todo o resto, mas são centenas de diversos contos que, por si só, valem histórias – histórias as quais, sem maiores preensões, hei de me dedicar e registrar.

A dúvida
Estou sintetizando as idéias. Não vou descrever esses anos de forma linear, mas sim, já questionei o meu papel dentro desse universo, já pensei em “largar as bets”, já tentei entender o que é essa música. Agreguei valores, descreditei, somei, diminuí, fiz essas contas por várias vezes nos últimos 10 anos, e somente hoje, enquanto dirigia pela Avenida Paraná que eu consegui entender que o resultado disso tudo está na amizade.

Sabe qual é? Estou gravando meu 4º material de estúdio, foram 2 demos e 1 cd com o Bloodshot (fora algumas coletâneas), e agora o EP do Artilleria Pesada, é claro que isso nunca rendeu R$ 0,01, pelo contrário, sempre acaba gastando alguma coisa.
Fora isso, nos últimos anos eu tive oportunidade de ver as bandas que eu mais admiro ao vivo, pude conversar com vários “ídolos”.
Mas o que pega mesmo é as centenas de pessoas que entraram na minha vida por conta desses meios.... (TEXTO INTERROMPIDO)

Interrompido, mas sugestivamente postado ao sabor de Survival of the Streets - Cro-mags

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